terça-feira, 27 de maio de 2014

Homens podem perdoar pecados?

Em que sentido Cristo concedeu autoridade aos discípulos para perdoarem pecados (João 20:23)?
Em João 20:21-23, Cristo concedeu, após Sua ressurreição, uma capacitação especial do poder do Espírito Santo aos Seus discípulos, capacitação esta que lhes permitiria tanto perdoar pecados quanto reter o perdão. Este texto, bem como os de Mateus 16:19 e 18:18 e 19, tem sido usado por muitos para justificar a busca do perdão divino através da confissão a sacerdotes e líderes religiosos. Mas as Escrituras, no seu consenso, não simplificam o perdão divino a esse tipo de prática eclesiástica.
A Bíblia ensina, em primeiro lugar, que Deus é quem perdoa os pecados (conforme Isaías 43:25; Jeremias 31:34; comparar com Marcos 2:7 e Lucas 5:21). Esse perdão deve ser buscado diretamente dEle por meio de Cristo (ver João 14:6,13 e 14; 1ª Timóteo 2:5). Em Mateus 6:9-13, Cristo ensinou os discípulos a orarem diretamente ao “Pai” em busca de perdão para as suas “dívidas”. Em 1ª João 2:1 e 2, é dito que podemos obter o perdão para os pecados se buscarmos o único “Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo”, que é a “propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro”.
Somos admoestados também de que as faltas contra outras pessoas devem ser confessadas e restituídas, se necessário, diretamente a elas. Na oração do Senhor, aparecem as seguintes palavras: “e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores” (Mateus 6:12). As implicações dessa afirmação são enfatizadas por Cristo: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” (Mateus 6:14 e 15; Colossenses 3:13).
A alusão à autoridade para perdoar e recusar-se a perdoar pecados em João 20:23 é parte da versão da Grande Comissão evangélica encontrada nos versos 21-23, que, por sua vez, está diretamente relacionada com os demais textos que falam dessa mesma comissão (ver Mateus 28:18-20; Marcos 16:15-18; Lucas 24:46-49; Atos 1:5-8). Sobre a passagem de João 20:19-23, o comentarista Raymond E. Brown vê um claro paralelo entre a simples ordem para batizar (Mateus 28:19) e a previsão de como o batismo separaria as pessoas (Marcos 16:16), bem como entre a simples proclamação do perdão (Lucas 24:47) e a previsão das formas nas quais o poder do perdão separaria as pessoas (João 20:23).
Cristo concedeu à Igreja, como comunidade dos crentes, a obrigação de receber como membros dela a todos que demonstrarem, por sua conduta, a genuinidade do seu arrependimento. Deu também autoridade de afastar de sua comunhão a todos aqueles cuja conduta representasse uma clara negação da fé. Aceitando uns e rejeitando outros, apoiada nos critérios bíblicos, a Igreja exerce a autoridade de perdoar pecados e reter pecados. É, portanto, com base no princípio de que “pelos seus frutos os conhecereis” (ver Mateus 7:15-23) que os discípulos de Cristo poderiam reconhecer os penitentes, como perdoados por Deus e, consequentemente também por Sua igreja, e os impenitentes, como não havendo sido perdoados.
Alberto Ronald Timm, doutor em Teologia, em um de seus artigos na Revista Sinais dos Tempos (Tatuí – SP – Casa Publicadora Brasileira) Julho – Agosto de 2000, p. 21.
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quarta-feira, 21 de maio de 2014

Três cenas de sexo em dois dias: a Globo se supera

Missão da ninfeta: levantar ibope
O autor Manoel Carlos vai explorar ao máximo a sensualidade de Bruna Marquezine nos capítulos da próxima semana de “Em Família”. A atriz de 18 anos vai protagonizar três cenas de sexo em apenas dois capítulos, numa tentativa de levantar a audiência da novela, que registra médias semanais inferiores a 30 pontos. Gabriel Braga Nunes é o terceiro ator a interpretar cenas quentes com a jovem na novela das nove da Globo. No capítulo de segunda-feira (19), Luiza (Bruna Marquezine) e Laerte (Gabriel Braga Nunes) terão a primeira vez em clima romântico, com lareira e vinho. Mas a pimenta ficará por conta da jovem se despindo para o namorado. No roteiro entregue aos atores e à direção, logo após um amasso, a filha de Helena (Julia Lemmertz) vai tirar a blusa e se exibir em uma bela lingerie, despertando desejo no músico.

Ainda na noite de segunda-feira, Luiza vai surgir na tela “supostamente nua”, acordando sob lençóis. Ela vai se deparar com o quarto cheio de flores e Laerte aos pés da cama, de roupão, admirando sua beleza. Manoel Carlos quer que o público veja os dois “embarcando em uma cena de amor matinal”.

Terça-feira (20), o casal vai transar de novo. Dessa vez, no flat dele e na mesma cama onde o músico já protagonizou cenas de sexo com sua ex-mulher, Verônica (Helena Ranaldi). Luiza e o flautista estarão olhando a vista da sacada do apartamento quando ele a pegará no colo e a levará para cama. [...]

No capítulo de quinta-feira (22), mais uma vez, os telespectadores vão ver o casal namorando na praia à noite e se jogando de roupa e tudo no mar, cheios de desejo. Mais tarde, Luiza aparecerá usando somente uma camisa masculina no flat de Laerte.


Nota: Dá para acreditar numa coisa dessas?! Pelo menos agora eles admitem que se valem da apelação para levantar o ibope e abaixar ainda mais a moral dentro dos lares brasileiros. É sexo e nudez todo dia, e eles ainda têm coragem de chamar a novela de “Em Família”! O que a Globo vem fazendo há anos com suas novelas é destruir a família brasileira, despejando em seus lares todo tipo de baixarias concebidas única e exclusivamente para manter a audiência em alta. Seus triângulos amorosos, sua depravação e o erotismo sabidamente estimulam a iniciação sexual precoce com os problemas decorrentes disso: gravidez na adolescência e doenças sexualmente transmissíveis, sem contar as perdas em termos emocionais (há pesquisas sobre isso). Quem ainda se preocupa um pouquinho com a decência deveria desligar o televisor e protestar contra essa indecência que se tornou normal na TV aberta, cuja concessão é dada pelo governo que, depois, tem que arcar com as despesas com cirurgias de curetagem em adolescentes por causa de abortos mal feitos, e com campanhas a favor da camisinha que, na visão dos governantes, é a única forma de conter a epidemia de DSTs que se alastra entre uma moçada sexualmente estimulada pela mídia. [MB]

terça-feira, 13 de maio de 2014

Estudo da USP analisa saúde dos adventistas brasileiros

Uma pesquisa científica pioneira realizada pela USP (Universidade de São Paulo), que vem analisando o estilo de vida de membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia no Brasil com idade entre 35 e 74 anos, promete trazer contribuições importantes para a saúde pública no Brasil. Trata-se do Estudo ADVENTO (Análise de Dieta e Hábitos de Vida na Prevenção de Eventos Cardiovasculares em Adventistas do Sétimo Dia), financiado pela USP, Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e Incor (Instituto do Coração), e apoiada institucionalmente pela organização adventista. Embora os resultados ainda sejam preliminares, o estudo já mostrou menores níveis de colesterol, glicose, creatinina e marcadores inflamatórios nos indivíduos que têm maior número de hábitos saudáveis, como dieta vegetariana ou mais próxima do que recomenda a Igreja Adventista. O estudo foi noticiado pelo maior portal de notícias evangélico do Brasil, o Gospel Prime (confira a reportagem direto da fonte) na sexta-feira, 2 de maio. O coordenador geral da pesquisa é o cardiologista do Incor do Hospital das Clínicas da USP e chefe da UTI do Hospital Adventista de São Paulo, Everton Padilha Gomes. Segundo ele, o estudo, proposto em sua tese doutoral, busca analisar o estilo de vida entre adventistas e compará-lo com o de uma população não pertencente à Igreja. “Este é um estudo pioneiro no Brasil por correlacionar dieta e aparecimento de aterosclerose subclínica. Graças a pesquisas semelhantes desenvolvidas em outros países, hoje se sabe, por exemplo, da importância de cuidados com a pressão arterial e com a dieta para a prevenção dessas doenças”, explica Gomes. Além da dieta, a pesquisa clínica leva em conta também outros hábitos de vida, a exemplo de tabagismo e etilismo passado, bem como o estado psicossocial, padrões de desempenho neurocognitivo e capital social (capacidade de assistência ou rede de solidariedade com que uma pessoa possa contar). No total, 1.500 adventistas serão pesquisados, divididos em três grupos: 700 ovolactovegetarianos, 300 vegetarianos estritos e 500 não vegetarianos. Diante das possíveis contribuições do estudo para a saúde pública no País, o objeto de estudo vem despertando o interesse de outros grupos de pesquisa. “Pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo também já começaram a desenvolver estudo semelhante”, informa. De acordo com o coordenador geral do Estudo ADVENTO, no decorrer da investigação vêm surgindo também parcerias com o setor privado. “A empresa de cosméticos Natura, que conta com um setor voltado para pesquisas, doou equipamentos para que analisemos também a pele dos adventistas”, ressalta. Para a realização da pesquisa, a universidade brasileira firmou ainda um convênio técnico com a Loma Linda University, nos Estados Unidos, que acaba de divulgar os resultados de um segundo estudo científico de longo prazo, o Loma Linda University Adventist Health Study-2 (AHS-2), que concluiu que aqueles que são vegetarianos têm menos risco de doença cardíaca, em comparação com aqueles que comem carne. O AHS-2 pesquisou 96 mil indivíduos dos Estados Unidos e do Canadá. O primeiro, denominado AHS-1, foi realizado entre 1974 e 1988 e, a partir do exame da saúde de mais de 34 mil adventistas na Califórnia, Estados Unidos, concluiu que o grupo examinado vivia mais que os demais habitantes da região. Segundo acredita o pesquisador adventista, a sobrecarga no sistema público de saúde desperta cada vez mais o interesse de organizações governamentais e privadas em pesquisar grupos que estão mais próximos daquilo que a sociedade médica recomenda para uma melhor saúde, adotando hábitos efetivos na prevenção de doenças. Por isso, grupos como os adventistas têm se tornado foco das atenções. “Um estudo como esse pode gerar uma percepção positiva duradoura em relação à Igreja. Eu espero que essa compreensão do que a saúde representa para os adventistas gere uma influência positiva na vida das pessoas e a decisão de praticar um estilo de vida mais saudável”, acredita Gomes. O Estudo ADVENTO conta com uma página oficial na internet que traz informações sobre seus objetivos e onde também são respondidas dúvidas dos internautas e esclarecidas questões alusivas aos métodos e procedimentos adotados para a coleta de dados, bem como em relação a quem pode fazer parte do grupo considerado. De acordo com o médico, ainda estão sendo admitidos adventistas dos Estados de São Paulo e Espírito Santo para participarem do grupo que será analisado. (Márcio Tonetti, USB)

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Todos os pecados são iguais para Deus?

Fundamental para entendermos o problema do pecado é a distinção entre pecado (condição) e pecados (atos pecaminosos). O pecado é uma condição humana de alienação de Deus e um princípio interior propulsor para o mal (ver Isaías 59:2; Efésios 2:1-3 e 5). Esse princípio se manifesta exteriormente através de atos pecaminosos. Cristo declara que “de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios” (Marcos 7:21).
Embora a essência de todos os pecados seja sempre a mesma (alienação de Deus), existem algumas realidades que nos impedem de aceitar a teoria de que todos os pecados são iguais aos olhos de Deus. Uma delas é o processo pelo qual a tentação se transforma em pecado. Esse processo é geralmente composto pelos seguintes estágios: atenção, consideração, desejo, decisão, planejamento e ação. Uma vez que o grau de envolvimento nesse processo pode variar de intensidade, não podemos afirmar que o pecado de alguém que teve apenas um desejo pecaminoso momentâneo seja tão ofensivo a Deus como o pecado premeditado de Davi, com Bate-Seba (ver 2o Samuel 11).
Que Deus não considera todos os pecados iguais é evidente também no fato de o próprio Deus haver prescrito diferentes sacrifícios no Antigo Testamento para a expiação dos diferentes pecados (ver Levítico 1 a 7). Além disso, se todos os pecados fossem iguais, como querem alguns, porque deveriam os ímpios ser punidos no juízo final, “segundo as suas obras” (Apocalipse 20:11-13)? Porque alguns haveriam de ser castigados, naquele juízo, “com muitos açoites” e outros com “poucos açoites” (Lucas 12:47 e 48)? Se os pecados fossem iguais, não receberiam todos o mesmo castigo?
Porém, por mais insignificante que determinado pecado possa parecer, ele é suficientemente ofensivo para excluir o pecador do reino de Deus.
Alberto Ronald Timm, doutor em Teologia, em seu artigo na Revista Sinais dos Tempos (Tatuí – SP – Casa Publicadora Brasileira) Março- Abril de 2000, p. 21.
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