Se você, papai e mamãe, pudessem enxergar-me agora…
Arrepender-se-iam, amargamente, por me haverem dado tudo, sem exigir-me nada,
Fazendo-me pensar que tudo no mundo era meu…
Chorariam, desoladamente,
Por haverem rido cada vez que eu disse um “palavrão”,
Fazendo-me pensar que “eu era muito esperto”.
Clamariam, sem resultado, e tarde demais, por não me haverem dado “nenhuma orientação moral”
Deixando que só, na minha juventude, eu escolhesse o caminho a seguir…
Arrepender-se-iam, amargamente, por me haverem dado tudo, sem exigir-me nada,
Fazendo-me pensar que tudo no mundo era meu…
Chorariam, desoladamente,
Por haverem rido cada vez que eu disse um “palavrão”,
Fazendo-me pensar que “eu era muito esperto”.
Clamariam, sem resultado, e tarde demais, por não me haverem dado “nenhuma orientação moral”
Deixando que só, na minha juventude, eu escolhesse o caminho a seguir…
Experimentariam um profundo senso de culpa,
Porque não tiveram a coragem de dizer-me, no momento certo,
“não faça isso”, alegando que eu ficaria “complexado”…
Perceberiam o grande erro que cometeram,
Toda vez que juntaram meus brinquedos e roupas que joguei no chão,
Fazendo-me pensar que “todos deveriam correr para mim…”
Porque não tiveram a coragem de dizer-me, no momento certo,
“não faça isso”, alegando que eu ficaria “complexado”…
Perceberiam o grande erro que cometeram,
Toda vez que juntaram meus brinquedos e roupas que joguei no chão,
Fazendo-me pensar que “todos deveriam correr para mim…”
Teriam imenso pesar, por me haverem deixado contaminar o espírito com leitura de “revistinhas, maus livros”, programas nocivos de televisão e certos filmes…
Sentiriam o mal que me causaram, quando “discutiam diante de mim”
Fazendo “desmoronar o respeito e o amor que eu lhes dedicava…”
Fazendo “desmoronar o respeito e o amor que eu lhes dedicava…”
Veriam que a vida não é só matéria.
Dando-me todo “dinheiro que eu pedia”
Concluiriam que, jamais, deveriam
Ter satisfeito “todos os meus desejos”
Temendo que eu ficasse “frustrado…”
Dando-me todo “dinheiro que eu pedia”
Concluiriam que, jamais, deveriam
Ter satisfeito “todos os meus desejos”
Temendo que eu ficasse “frustrado…”
Saberiam que os vizinhos, professores e demais pessoas
“não me perseguiram” mas estavam com a razão quando queriam ajudar-me….
“não me perseguiram” mas estavam com a razão quando queriam ajudar-me….
Agora que me sinto perdido, e com a minha vida inutilizada,
Que resposta terei de vocês, Meus pais? Meus professores? meus colegas? e meus amigos?
Que aplaudiram o meu erro, que não me corrigiram no momento certo,
Por comodismo, indiferença, ou por mimo em excesso?!
Que resposta terei de vocês, Meus pais? Meus professores? meus colegas? e meus amigos?
Que aplaudiram o meu erro, que não me corrigiram no momento certo,
Por comodismo, indiferença, ou por mimo em excesso?!
Por que não me ajudaram quando puderam? Por quê?
HOJE É TARDE DEMAIS!
Nem eu, nem você podemos mudar a situação ou
Fazer o tempo retroceder…
Mas, por favor, eu lhes peço apenas isto:
AJUDEM OUTRAS CRIANÇAS E JOVENS que passarem em meu caminho.
Dêem-lhes amor. Mas tratem com energia também.
Não os deixem perderem-se.
Salvem suas vidas!
Salvem o mundo!!
HOJE É TARDE DEMAIS!
Nem eu, nem você podemos mudar a situação ou
Fazer o tempo retroceder…
Mas, por favor, eu lhes peço apenas isto:
AJUDEM OUTRAS CRIANÇAS E JOVENS que passarem em meu caminho.
Dêem-lhes amor. Mas tratem com energia também.
Não os deixem perderem-se.
Salvem suas vidas!
Salvem o mundo!!
(Autora: Maria Aldina Silveira Furtado)
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