A despeito de ser encarada positivamente por muitos médicos e sexólogos contemporâneos, a masturbação é uma negação direta do princípio bíblico de que “a mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher” (I Co 7:4). Além disso, ao se masturbar, a pessoa geralmente contempla fotos pornográficas ou imagina cenas eróticas, não condizentes com os elevados princípios de pureza moral e espiritual do cristianismo (ver I Pe 2:11).
Cristo foi claro em afirmar que o adultério condenado pelas Escrituras (Êx 20:14) não se restringe meramente às relações sexuais fora do casamento, mas envolve também os próprios pensamentos imorais, “que contaminam o homem” (Mt 15:19 e 20). Ele asseverou no Sermão do Monte: “Ouvistes que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela” (Mt 5:27 e 28). E no Salmo 24:3 e 4 lemos: “Quem subirá ao monte do Senhor? Quem há de permanecer no Seu santo lugar? O que é limpo de mãos e puro de coração…”
Apesar de não ser fácil romper com o vício da masturbação, a graça de Cristo é poderosa para nos dar a vitória sobre todo e qualquer hábito pecaminoso (ver I Co 15:57; Fp 2:13; 4:7; I Jo 1:7-9) e para desenvolver em nossa vida o ideal divino enunciado nas seguintes palavras: “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Fp 4:8).
Alberto Ronald Timm, Sinais dos Tempos, setembro de 1998, p. 29 .
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